Realidade
- "Zé"
- 26 de fev. de 2018
- 2 min de leitura
Dei por mim a pensar como é possível ainda não se distinguir assunção e realidade.
Aquilo que vejo é que hoje assumimos padrões de comportamento que não nos dizem propriamente respeito mas que por via da repetição e mecanização do processo a nível mental, a coisa funciona! E já nem falo em pressão social...
Hoje diz-se que as pessoas se revelam...
Não se revelam, sempre foram assim, mas mascaram-se daquilo que lhes "obrigam" a mostrar como sendo "socialmente aceitável" para se poderem "integrar".
"Que se lixe a sociedade! Eu sou diferente!" É o que mais se ouve e mais se diz...
Mas o que é verdade é que existe uma relação quase protocolar com esta frase que implica alguns limites de como esse "lixar" é ou não efectivo, e no fim das contas, fica tudo igual, mas com um "cheiro diferente".
Encarnam-se demasiados papeis e pouco se cumpre com o guião de cada um. Somos múltiplos de nada que, por consequência matemática, ser múltiplo de zero é precisamente igual a isso mesmo, zero! Adiciona-te, nunca te subtraias nem te dividas, sê múltiplo de ti próprio!
Essência é essência.
A arte, está no reconhecimento e concertação entre diferenças!
Para quê exigir algo que não é real ao ponto de tentar roçar a perfeição!?
A ambição e egoísmo devem ter peso e medida, porque até certo ponto são necessários, mas hoje, desvalorizam-se garantias em detrimento de conjunturas. Respeitam-se e reproduzem-se comportamentos de forma quase "religiosa" relativamente a coisas que tecnicamente não existem. São apenas encenações que alimentam o a necessidade intrínseca que temos de sonhar... E se te disser que podes sonhar na realidade?
Que podes ser feliz com coisas reais?
Reconecta-te contigo, sê autêntico.
Verás que afinal, até podes ser feliz de verdade... Mesmo feliz... Daquele jeito em que já não tens que fingir mais!

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